O detetive voltou a avançar o vídeo na velocidade 20x. Parou quando o relógio marcava uma e da manhã de domingo. Um veículo entrou na garagem, mas não era o de Leandro. Era do casal que ocupava a vaga ao lado. Acelerou o vídeo novamente e o momento tão aguardado apareceu quando o relógio marcava duas horas e quarenta minutos. O carro azul de Leandro Biavatti estacionava logo abaixo da câmera. Dois minutos se passaram e nenhum sinal da vítima. Até que a porta do caroneiro se abriu. Uma mulher morena trajando uma roupa justa e sedutora surgiu. Leandro saiu do carro logo em seguida. Ela misteriosamente tapava o lado do rosto voltado para a câmera. Medeiros não aguardou e trocou a imagem para a câmera do elevador. Ela continuava escondendo o rosto.
- Ela sabia que estava sendo filmada – sussurrou Medeiros. Reconhece essa mulher?
- Não - respondeu Rodrigo aproximando-se da tela. Não lembra ninguém que conheço, mas é maravilhosa.
- Isso não é hora para julgar os atributos físicos dela.
- Desculpas.
Ela usava um bracelete no braço direito e um colar. De salto alto quase atingia a altura de Leandro. Aparentava ter entre vinte e vinte e cinco anos, apesar de esconder o rosto.
O elevador chegava ao quarto andar. Os dois saíram e se dirigiram ao apartamento de Leandro.
- Agora veremos a que horas a assassina foi embora – comentou Medeiros.
O vídeo seguiu aguardando a entrada da mulher no elevador no momento de sua partida. Rodrigo cobria o rosto com ambas as mãos, observando as imagens pelos espaços entre os dedos. Medeiros balançava o pé direito, seu gesto típico de impaciência.
- Olhe! – exclamou o detetive.
Ela entrou no elevador às quatro horas em ponto. Carregava um tecido nitidamente envolto em algo comprido. Rodrigo enojou-se por saber o que aquela mulher portava em suas mãos. Sentiu uma raiva posteriormente.
- Cadela! – resmungou.
A morena dessa vez não tapava o rosto, mas mantinha a cabeça baixa. Isso tirava qualquer chance de reconhecimento. Ela parecia contente com aquele embrulho, pois em um momento acariciou o tecido e depois o levou próximo ao rosto. Aquilo enfureceu Rodrigo.
- Filha da puta! Desgraçada! Carrega um braço decepado como se fosse um troféu!
- Ela sabia que estava sendo filmada – sussurrou Medeiros. Reconhece essa mulher?
- Não - respondeu Rodrigo aproximando-se da tela. Não lembra ninguém que conheço, mas é maravilhosa.
- Isso não é hora para julgar os atributos físicos dela.
- Desculpas.
Ela usava um bracelete no braço direito e um colar. De salto alto quase atingia a altura de Leandro. Aparentava ter entre vinte e vinte e cinco anos, apesar de esconder o rosto.
O elevador chegava ao quarto andar. Os dois saíram e se dirigiram ao apartamento de Leandro.
- Agora veremos a que horas a assassina foi embora – comentou Medeiros.
O vídeo seguiu aguardando a entrada da mulher no elevador no momento de sua partida. Rodrigo cobria o rosto com ambas as mãos, observando as imagens pelos espaços entre os dedos. Medeiros balançava o pé direito, seu gesto típico de impaciência.
- Olhe! – exclamou o detetive.
Ela entrou no elevador às quatro horas em ponto. Carregava um tecido nitidamente envolto em algo comprido. Rodrigo enojou-se por saber o que aquela mulher portava em suas mãos. Sentiu uma raiva posteriormente.
- Cadela! – resmungou.
A morena dessa vez não tapava o rosto, mas mantinha a cabeça baixa. Isso tirava qualquer chance de reconhecimento. Ela parecia contente com aquele embrulho, pois em um momento acariciou o tecido e depois o levou próximo ao rosto. Aquilo enfureceu Rodrigo.
- Filha da puta! Desgraçada! Carrega um braço decepado como se fosse um troféu!
- Acalme-se, garoto. Sei que isso é trágico para você, mas procure se controlar. Temos que ser frios nesse momento. Vamos ver para onde ela foi agora.
Ela chegou ao estacionamento e caminhou lentamente em direção à porta onde os carros entravam. Segurava o embrulho junto ao peito. Estendeu o braço e a porta se abriu. Roubara o controle que abria a porta.
Ela chegou ao estacionamento e caminhou lentamente em direção à porta onde os carros entravam. Segurava o embrulho junto ao peito. Estendeu o braço e a porta se abriu. Roubara o controle que abria a porta.
Um ótimo livro! Já li e recomendo a todos, principalmente aos fãs de ficção policial!
ResponderExcluirAbraços!